Image
Topo
Navegação
7 de setembro de 2013

Home office

Preparar um ambiente adequado ao trabalho é essencial.

2013-08-05 09.26.37-1

Tornar-se um freelancer não é uma decisão que deve ser tomada de uma hora para a outra. Acredito que ninguém quando criança pense: “quero ser freelancer quando crescer!”. Talvez se assim pensasse, se prepararia melhor para tal. Mas não há uma formação acadêmica para o que na verdade não é uma profissão.

Quando criança pensei em muitas coisas que eu poderia ser. Gostava de tanta coisa que era difícil imaginar tendo que escolher somente uma área. Desenhava até nas paredes de casa, amo fotografia, música e cinema, sou criativo e persuasivo, falo muito, aprendi a gostar de ler e escrever… A única certeza era que meu caminho seguia pela área de humanas.

Em 2004, o publicitário (que na verdade é administrador) Roberto Justus, apresentou “O Aprendiz” na Rede Record. Aos 13 anos decidi que seria publicitário.

Um ponto importante: eu não decidi seguir esta profissão apenas pelo programa e muito menos pelo apresentador. Mas foi a partir daí que entendi que poderia unir todos os meus gostos e aptidões. E não decidi ser publicitário e pronto. Fui ler sobre a profissão, sobre os profissionais. Entendi que a profissão apesar de ter um certo “glamour” é complicada, exige muito conhecimento e sacrifícios. Infelizmente, nem todos estudam sobre a carreira que querem seguir e muitos entram nas universidades com ideias distorcidas da realidade do mercado de trabalho. Conclusão: acabam se frustrando, perdendo tempo e dinheiro e muitas vezes, desperdiçando talento.

A minha ideia inicial era ser diretor de arte. Assim como a de muitos jovens que ingressam no curso de publicidade. Aliás, é um curso que está na moda. No ano que prestei a Fuvest, haviam maior número de candidatos/vaga para o curso de PP do que medicina.

No segundo ano eu comecei a estagiar na área de marketing. Modéstia à parte, eu ía muito bem, mas não era prazeroso. Sabia fazer, mas não era o que eu gostaria de fazer. Três meses depois me tornei “Assistente de criação” de uma agência digital. Um ano mais de trabalho e já era “Diretor de Arte Junior”. Tudo se encaminhava, ou não.

A rotina de uma agência de publicidade certamente é mais divertida do que a de muitos escritórios, mas isso não significa ser fácil. E com o passar do tempo, comecei a prezar ter mais tempo livre para outras atividades do que pensar em prêmios e grandes campanhas. E foi aí que veio a ideia de ser freelancer.

Da mesma forma, fui entender melhor sobre o assunto. Conversei com outras pessoas e li muito sobre o tema. Assinei a Computer Arts Br e recomendo a leitura do Seja freela do Choco la Design. Enfim, depois de graduado, comecei a me preparar para o desafio de ser freelancer e comecei pelo local de trabalho.

Um Home office adequado é extremamente importante para você conseguir focar no trabalho e fazer render o seu dia. Se em uma agência já é fácil se distrair com redes sociais e outras tantas coisinhas, imagina quando você tem a tentação da sua cama, geladeira e televisão!

Com a ajuda do meu pai, montamos uma mesa de 2m x 70cm, comprei um MacBook Pro, pintamos uma parede do quarto com tinta para lousa, um HD externo para backups, ambientei com garrafas, livros, revistas, micas, sketchbook, chapéu e gifts. Voilà! Home office pronto. Agora já podem vir os jobs!